quarta-feira, 9 de maio de 2012

Dilma e os Bancos

a Presidenta Dilma teve nas últimas semanas seu primeiro embate com as elites brasileiras, em especial com os banqueiros gananciosos de nosso país.
Não se tem dúvidas de que os bancos lucram muito no Brasil.
Também não a dúvidas de que essa ganancia precisa ser contida.
Dilma acerta o alvo, pois se tiver uma pesquisa com os brasileiros desde o mais pobre, até a classe média, a grande maioria da população acha um absurdo os ganhos dos bancos, suas taxas de juros, etc.
Dilma é a primeira a enfrentar os banqueiros, nem Lula chegou a tanto.
Isso vai contar muito na eleição de 2014, pois quem achava que Dilma era um poste deve estar revendo os seus conceitos.
Os bancos públicos abaixaram os juros, forçando os bancos privados a fazer o mesmo, claro a contra gosto, pois eles não aceitam diminuir seus ganhos, coitadinhos.....
Foram os bancos públicos que salvaram o país na crise de 2008, e nessa o Lula foi realmente o cara, para desespero da opsição e da mídia, que ridicularizaram o ex presidente quando este disse que a crise no Brasil seria uma marolinha.E foi!
O governo Dilma tem muitos defeitos, como na questão agrária, onde parece ter abandonado a ideia de uma possível reforma agrária, deixando o agronegócio e o latifúndio tomar conta do pedaço, e deixando os pobres camponeses sem terra a ver navios.
Esse governo erra ao tentar ter uma relação de paz com a grande imprensa, quando na verdade essa mídia golpista, ou PIG como diz o Paulo Henrique Amorim, quer que esse governo se exploda.
Asssim como Dilma enfrenta os bancos, precisa enfrentar também o latifúndio da terra e das comunicações.
Dilma parece ser uma mulher corajosa, foi uma militante contra a Ditadura no Brasil, foi presa, torturada, virou ministra de Lula sua gerente. O sucesso de Lula passa pela competência de Dilma.
Mas para avançar precisa enfrentar essa elite golpista, autoritária sem escrúpulos.
Dilma precisa fazer reformas importantes para o país continuar crescendo.
Lula fez um pacto com as elites para conseguir governar, o famoso pacto social. Foi compreensível, pois a conjuntura era desfavorável.
Mas se o governo petista se acomodar com esse pacto, pode perder uma grande oportunidade de mudar ainda mais o país.
A ruptura vai ser necessária em algum momento, caso contrário a nova classe média cada vez mais exigente e despolitizada acaba colocando um direitista conservador qualquer e interrompe o processo de desenvolvimento econômico e social que está em curso no Brasil.
Chegou a hora de investir mais em Saúde, Educação, Reforma Agrária, Comunicação.
O Estado foi e é muito presente no governo petista, mas o neoliberalismo não está morto. Pelo contrário, existem várias correntes neoliberais dentro do próprio governo petista, e essa corrente é a que paralisa o governo em questões progressistas e urgentes para a nação.
Que Dilma tenha coragem de enfrentar essas correntes conservadoras e reacionárias, como está tendo para enfrentar os bancos e banqueiros.

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